Diamante de sangue

Para quem está ligado no circuito de cinema, deve saber que o filme “Diamante de sangue” (Blood Diamond) está sendo exibido em todo país. Nele, DiCaprio encarna o papel de um ex-guerrilheiro traficante de diamantes, que está pouco se lixando com as guerras civis e conflitos na África.

Pra não contar mais sobre a história e estragar a graça de quem vai ver o filme, vou só comentar algo que não consegui engolir: Leonardo DiCpario macho.

É isso mesmo. Não sei o que passou na cabeça do diretor em achar que alguém iria ficar convencido ao ver o (ex/atual/sei lá!) Sr. Gisele Bündchen dar uma de Rambo versão baixa-caloria, metralhando dezenas de soldados, caçando macacos na selva e lutando com o ator Djimon Hounsou, um negão que só de olhar torto já faria o ex-Titanic sujar a fralda.

Não me entendam mal, eu não tenho nada contra (nem a favor) do ator, e o filme é muito interessante e recomendo, mas ele no papel principal é forçar a amizade. Talvez um Nicolas Cage (que está em ótima fase) caísse melhor no papel de branco-africano e fumante-inveterado do filme. É… não se fazem mais Rambos como antigamente!

Nada de novo no front

Você já ouviu alguém dizendo que não há nada de novo no front, ao ser perguntando por notícias? Pois saiba que a frase ficou famosa por ser o título de um excelente livro do talentoso escritor alemão Erich Maria Remarque.

Escrito numa época onde não se podia jogar games de guerra como Medal of Honor, Call of Duty e nem assistir super produções como O resgate do soldado Ryan, o livro é um dos mais fiéis retratos da guerra já feitos. Mesmo quem babou ao ver as ver as cenas épicas do Band of Brothers vai se interessar pela obra, escrita por um jovem alemão que lutou na primeira guerra mundial e foi ferido 3 vezes nos campos de batalha. Um currículo nada invejado que confere a ele autoridade sobre seus relatos que mais tarde foram transformados em livro.

Justamente por se tratar da primeira guerra mundial, é retratada a guerra de trincheira, onde os inimigos ficavam separados por poucos metros, esperando alguma movimentação para acionarem suas metralhadoras. Essa guerra de nervos é retratada no livro de forma angustiamente e ao mesmo tempo muito humana, mostrando o embrutecimento do homem frente à barbaridade do conflito e das relações de amizade entre os soldados, um dos pilares do livro.

Foi recentemente publicado pela editota L&PM e pode ser encontrado nas livrarias por aproximadamente R$15,00. Enfim, um livro realmente imperdível para quem gosta de guerra ou boa literatura.

DOSBox – De volta para o passado

Se você é usuário de PC desde a época do DOS e do Windows 3.1 e sente saudade dos jogos daquela época, vai gostar de uma novidade.

Quem já tentou rodar algum jogo clássico, como Stunts, Alone in the Dark ou UFO nas novas versões do Windows sabe que os jogos não funcionam. Os jogos ficam sem som, rápidos demais ou simplesmente não rodam. Isso se deu graças à modificações feitas no SO, que não permitem mais acesso direto ao Hardware entre outras modificações.

Alone in the Dark: gráficos de ponta na época

Pensando nessa turma mais antiga, um pessoal decidiu criar o DOSBox, software que emula o DOS e permite que jogos e programas funcionem em qualquer versão do Windows. Após baixar o software, a instalação é rápida (nada que quem já perdeu tempo editando o AUTOEXEC.BAT não tire de letra) e é só começar a se divertir.

Então não perca tempo, ache aquele seu CD com joguinhos de DOS e lembre-se da época em que os jogos não eram produções milionários e divertiam a gente por dias!